Browse

You are looking at 1 - 10 of 68 items for

  • Refine By Language: Portuguese x
Clear All
International Monetary Fund. African Dept.

Abstract

A contração do financiamento atingiu duramente a região. A persistência da inflação mundial e a implementação de políticas monetárias mais restritivas conduziram a custos de financiamento mais elevados nos países da África Subsariana e exerceram maior pressão sobre as taxas de câmbio. Com efeito, nenhum país tem podido emitir uma Eurobond desde a primavera de 2022. Os encargos com juros da dívida pública estão a aumentar devido a uma maior dependência do dispendioso financiamento baseado no mercado, em conjunto com uma redução a longo prazo dos orçamentos de ajuda ao desenvolvimento. A falta de financiamento afeta uma região que já enfrenta elevados desequilíbrios macroeconómicos. A dívida pública e a inflação situam-se em níveis que não se verificavam há décadas, com uma inflação de dois dígitos em metade dos países – o que reduz o poder de compra das famílias e prejudica fortemente os mais vulneráveis. Esta situação travou a recuperação económica. O crescimento na África Subsariana diminuirá para 3,6% este ano. Num ambiente de abrandamento mundial, espera-se que a atividade desacelere pelo segundo ano consecutivo. Ainda assim, este valor global oculta variações significativas em toda a região. A contração do financiamento afetará também as perspetivas a mais longo prazo da região. A escassez de financiamento pode obrigar os países a reduzir os recursos destinados a setores de desenvolvimento críticos, como a saúde, a educação e as infraestruturas, enfraquecendo o potencial de crescimento da região.

International Monetary Fund. African Dept.
The IMF Board approved a 36-month ECF arrangement for Cabo Verde in June 2022. The program aims to: strengthen public finances and put debt on a downward path; reduce fiscal risks from public enterprises and improve their financial management; modernize the monetary policy framework and improve resilience of the financial system; and raise the growth potential. Cabo Verde was hit hard by the COVID-19 pandemic. The recovery is now underway, and the economy has recorded five consecutive quarters of growth, supported by a rebound in tourism. The fiscal position has improved, the debt-to- GDP ratio is on a downward path, reserves are within the target range, and the financial sector remains resilient. However, spillovers from Russia’s invasion of Ukraine have led to double-digit increases in energy and food prices.
International Monetary Fund. African Dept.
The economic recovery is strengthening, as a successful vaccination campaign and recovery from COVID-related restrictions dominate headwinds from the worsening international economic environment. Growth is projected at 3.8 percent this year, rising to 5 percent in 2023 as the first liquefied natural gas (LNG) project enters production. Food and fuel prices have pushed inflation to double digits. Monetary policy has been proactive, including a further 200bps increase in the policy rate in September 2022. Credit conditions remain tight, while financial sector buffers built before the pandemic have underpinned banking sector resilience. Fiscal outcomes have been in line with expectations. The current account deficit is lower than forecast (though it still widens due to LNG infrastructure imports), as exports have been stronger than anticipated. International reserves have declined faster than anticipated due to higher imported fuel prices.
International Monetary Fund. Western Hemisphere Dept.

Abstract

Os desdobramentos recentes nas Américas, ou seja, nos EUA e Canadá, e na América Latina e Caribe (ALC), foram dominados pelo impacto de dois choques mundiais distintos: a pandemia de COVID19 e, em seguida, a invasão da Ucrânia pela Rússia. Um terceiro choque, o aperto das condições financeiras, agora está moldando as perspectivas. Após uma forte contração em 2020, a maioria das economias das Américas registrou uma forte retomada em 2021 e no início de 2022, com a ajuda da recuperação mundial, da normalização dos setores de serviços e do boom dos preços das commodities. Contudo, pressões inflacionárias se acumularam com as rupturas relacionadas à pandemia, políticas expansionistas, a recuperação da demanda e o impacto da guerra na Ucrânia sobre os preços de energia e alimentos. A resposta ágil das autoridades monetárias da ALC à subida da inflação, bem antes de outras economias, ajudou a conter as pressões sobre os preços e manter as expectativas de inflação de longo prazo ancoradas, mas a inflação permanece alta. Em meio ao aperto monetário e financeiro mundial e, em sequência, à desaceleração do crescimento global e ao abrandamento dos preços das commodities, a previsão é que a atividade desacelere nas Américas no fim de 2022 e em 2023 e, ao mesmo tempo, as pressões inflacionárias recuem gradualmente. Os riscos de deterioração da conjuntura dominam as perspectivas e decorrem de condições financeiras mais restritivas, de uma desaceleração mundial mais pronunciada e de uma inflação arraigada. No caso da ALC, uma queda nos preços das commodities e agitações sociais são riscos importantes. Como a inflação ainda precisa baixar e a maioria das economias ainda opera no seu potencial ou próximo dele, convém evitar uma suavização prematura da política monetária e é preciso manter a orientação atual. A comunicação clara das intenções das políticas será fundamental para reduzir a incerteza e manter as expectativas de inflação ancoradas. O apoio fiscal implantado para mitigar o impacto da inflação sobre os mais vulneráveis deve ser acompanhado por medidas compensatórias, onde não houver espaço fiscal, mas também deve apoiar os esforços das autoridades monetárias para conter a inflação. Dada a elevação dos custos de financiamento, reforçar os quadros fiscais e levar à frente uma consolidação fiscal inclusiva que proteja os objetivos sociais fundamentais serão essenciais para, de forma confiável, trazer a dívida pública para uma trajetória fortemente decrescente e, ao mesmo tempo, assegurar a estabilidade social. Impulsionar o crescimento da ALC no médio prazo exige aumentar a produtividade e os investimentos público e privado de boa qualidade. As políticas do lado da oferta devem concentrar-se em fortalecer o capital humano, simplificar e modernizar a regulamentação trabalhista e remover as barreiras à entrada e saída de empresas.

International Monetary Fund. African Dept.

Abstract

A recuperação da África Subsariana foi subitamente interrompida. No ano passado, a atividade na região começou finalmente a recuperar, tendo o crescimento do PIB em 2021 aumentado para 4,7%. No entanto, o crescimento deverá abrandar em 2022 em mais de 1 ponto percentual, situando-se em 3,6%. De facto, a desaceleração da atividade económica, as condições financeiras mais restritivas e a subida drástica da inflação registadas a nível mundial estão a ter repercussões numa região já afetada por uma série de choques em curso. O aumento dos preços dos produtos alimentares e energéticos está a afetar os mais vulneráveis da região e a dívida pública e a inflação estão a aproximar-se de níveis que já não se verificavam há décadas. Face a este cenário, e com opções limitadas, muitos países são empurrados ainda mais para o limiar. As perspetivas de curto prazo da região são extremamente incertas na medida em que estão intrinsecamente ligadas à evolução da economia mundial e vários países enfrentam situações sociopolítica e de segurança difíceis. Neste contexto desafiante, as autoridades devem enfrentar crises socioeconómicas imediatas à medida que estas surgem, ao mesmo tempo que se esforçam por reduzir as vulnerabilidades a choques futuros, construindo resiliência. Porém, em última análise, a segurança e prosperidade da região exigirão um crescimento de elevada qualidade e a implementação de políticas que irão lançar as bases para uma recuperação sustentável, afastando os países do limiar.

International Monetary Fund. Secretary's Department

Abstract

The Annual Report of the Executive Board 2022

International Monetary Fund. African Dept.
Cabo Verde’s economy is facing significant economic challenges associated with the lingering effects of the pandemic, as well as rising food and fuel prices triggered by the war in Ukraine. Climate change is also creating new difficulties after a fourth consecutive drought year. The economy rebounded strongly in 2021 following the COVID-19 induced recession in 2020, due in part to the authorities’ effective policy response, including one of the most successful vaccination programs in sub-Saharan Africa. However, the spillover effects of the Ukraine war are likely to weaken the economic recovery, worsen the fiscal and external positions, lead to higher inflation, and result in a substantial decline in international reserves. As a result, strong policy measures are needed to shore up international reserves, preserve debt sustainability, increase resilience to shocks, including climate change adaptation and mitigation, and make growth more inclusive.
International Monetary Fund. African Dept.
Selected Issues